sábado, 13 de julho de 2013

Funkeiros exigem mais segurança em shows após morte de MC Daleste


MC Daleste (à esq.) deixou material inédito, diz funkeiro Bio G3Reprodução/Instagram
A morte de Daniel Pellegrini, o MC Daleste, completa uma semana neste sábado (13). O assassinato do funkeiro de 20 anos em Campinas, no interior paulista, ainda não foi esclarecido, mas já gerou um forte impacto sobre a família e os amigos de Daleste. A primeira delas é não aceitar mais shows com requisitos mínimos de segurança.
Em entrevista ao R7, Bio G3, amigo e MC como Daleste, revelou que o costume de realizar shows agora será feito de maneira mais cuidadosa. Ao contrário do que era feito, ele e os demais funkeiros (total de 16) da produtora NoisPorNois, que também agenciava a carreira de Daleste, se recusam a tocar sob qualquer condição. Ele explicou que a rotina de apresentações fez com que jamais fosse possível imaginar um crime como esse.

— Falando como artista, sabemos que o funk é uma música meio restrita às comunidades da periferia, e ela agora começou a ganhar espaço na mídia, na TV, junto a um público mais elitizado. Estávamos acostumados com a violência, com essa situação de pouca segurança nos shows, mas nunca tinha acontecido algo assim antes. Isso mudou agora. Temos um compromisso com nossos amigos, então a cabeça muda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário