Unidades cobram maior repasse do SUS por atendimentos médicos.
Presidente de associação diz que valor está congelado há 15 anos.
Vinte e sete de 39 unidades filantrópicas do Ceará que realizam atendimento médico com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) paralisaram as atividades nesta segunda-feira (8). Os diretores e funcionários das unidades pedem maior repasse de verba do governo por atendimento de média e baixa complexidade.
Os funcionários cobram reajuste de 100% no valor de tabela para atendimentos de média e baixa complexidade. O Ministério da Saúde não respondeu a reportagem sobre as reivindicações dos hospitais filantrópicos.
O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Ceará, Francisco Gomes, afirma que não há reajuste no valor há 15 anos. "Há 15 anos a tabela do SUS não é reajustada, isso tem trazido sérios problemas para essas entidades, muitas deles se endividaram e outras fecharam as portas", diz.
Ainda segundo Gomes, caso não haja reajuste nos próximos meses, ocorrerá uma "inviabilização no atendimento" dos hospitais filantrópicos. As paralisações ocorreram em hospitais de todo o Brasil.
G1
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