O corpo do cabo PM Antônio de Pádua Albuquerque, 45, morto por assaltantes, na última terça-feira, foi enterrado, no fim da tarde de ontem, no Cemitério Parque da Paz. O crime aconteceu em um bar, na esquina da Avenida Presidente Castro e Silva (Perimetral) com a Rua Cialne, no bairro José Walter.
Após ser ferido por um tiro disparado por um dos bandidos, o militar chegou a ser socorrido, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos e faleceu algumas horas depois do fato, ainda na noite de anteontem, no Instituto Doutor José Frota (IJF).
O cabo Pádua, como era conhecido na corporação, estava na PM há 24 anos e há 18 integrava o Batalhão de Policiamento de Guarda de Presídios (BPGP). Ultimamente, estava destacado em centros educacionais destinado a internação de adolescentes infratores. O comandante do BPGP, major PM Marcelo Praciano, elogiou o comportamento e a conduta que a vítima tinha em seu trabalho. "Nosso sentimento é de muito pesar. Ele era um PM singular, cheio de qualidades. Estamos aqui para dar apoio à família enlutada. Vamos sempre zelar pela memória dele e enaltecer seus muitos feitos na carreira militar", afirmou Praciano.
A tentativa de assalto que vitimou o cabo, terminou com a morte de um dos assaltante. Um idoso de 71, que estava no bar, também foi baleado.
Outros casos
Somente neste ano, três policiais militares foram mortos no Ceará após reagir a tentativa de assalto. Todos estavam de folga, quando os crimes aconteceram. O primeiro caso foi o do sargento Francisco de Assis Grangeiro, no dia 12 de janeiro, no bairro Jangurussu; o segundo PM assassinado foi o subtenente Josafá Gomes de Vasconcelos, no dia 16 de março, no bairro Bela Vista; o terceiro foi o cabo Pádua.
FONTE: DN/FOTO: KLÉBER GONÇALVES
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