quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Banco do Brasil mira 11 mil unidades do MCMV 2 no CEARÁ

No primeiro ano de atuação no crédito imobiliário para o Minha Casa, Minha Vida, o Banco do Brasil (BB) “deve trabalhar com 10 ou 11 mil” unidades das 36.600 anunciadas pelo Ministério das Cidades para a segunda fase do programa no Ceará. Foi o que revelou ontem o superintendente da instituição financeira no Estado, Luís Carlos Moscardi.

“A nossa expectativa é grande, o banco se estruturou no Estado e o nosso foco é a faixa mais baixa do programa, de até R$ 1,6 mil”, detalhou.
Ele participou da formação do comitê estadual que irá acompanhar os projetos propostos para o MCMV2 entre este ano e 2014, o qual tem a participação da Caixa, do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) e da Companhia Energética do Ceará (Coelce) e Cagece, liderada pela Secretaria de Cidades do Estado.
Recursos do Estado
“O nosso papel é contribuir na baixa renda. Então, a ideia é que o Estado possa aportar recursos para financiar os imóveis”, declarou o titular da pasta, Camilo Santana. De acordo com ele, o grupo irá identificar os gargalos e agirá para otimizar o tempo, além de diminuir os custos.
No entanto, ele garantiu, sem revelar números, que os valores aportados pelos cofres do governo estadual não terão participação significativa dentro de todo o custo do empreendimento.
O primeiro será o condomínio construído no Conjunto José Walter para a acomodação das pessoas afetadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, o qual terá aplicado pelo Estado, para cada uma das duas mil unidades, R$ 5 mil.
Déficit habitacional
Atualmente, segundo afirmou Santana, o Estado está definindo se as unidades sugeridas para cada município cearense correspondem ao déficit deles. Com Fortaleza figurando como a maior beneficiada (17 mil unidades), ele disse querer favorecer municípios do interior cujas metas poderão não ser atingidas.
Para o vice-presidente da Sinduscon, André Montenegro, a iniciativa poderá potencializar o MCMV no Estado, diferente do desempenho da primeira fase do programa.
O titular da Secretaria de Cidades informou que, das 21 mil unidades estimadas para o Ceará, apenas 14 mil foram contratadas e somente cerca de 400 entregues até agora.
Volume
“O Minha Casa 2 vai girar em torno de R$ 4 bilhões de investimento. Não existe nenhum projeto hoje do Estado que invista tanto, nem os grande empreendimentos estruturantes”, ressaltou André Montenegro.
Investimentos
4 bi de reais será o montante movimentado pelas obras do programa federal no Estado
Fonte: Miséria

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